Descontos no pagamento do Imposto de Renda? Veja QUEM tem direito de reduzir o preço da declaração
À medida que o prazo para a declaração do Imposto de Renda 2024 se aproxima, muitos contribuintes buscam estratégias para minimizar o valor a ser pago ao leão ou, melhor ainda, turbinar a restituição esperada.
Uma chave para esse enigma financeiro está nas deduções ligadas à Previdência, uma benesse particularmente vantajosa para os servidores públicos participantes de Fundos de Previdência Complementar.
O ABC das deduções no Imposto de Renda
Entender a mecânica do Imposto de Renda é o primeiro passo para navegar com sucesso nesse mar burocrático.
O imposto calculado baseia-se nos seus rendimentos e bens declarados do ano anterior, sendo 2023 o ano-base para a declaração atual.
A magia está nas deduções permitidas, que podem significativamente aliviar o seu bolso, respeitando os limites estabelecidos pela Receita Federal.
Benefícios especiais para servidores públicos
Os servidores públicos encontram um benefício adicional ao investir em Fundos de Previdência Complementar, não só visando um futuro financeiramente seguro mas também beneficiando-se no presente com reduções tributáveis.
- Contribuição regular: permite deduzir até 8,5% da renda bruta anual.
- Contribuição facultativa: uma via para deduzir até 12% adicional, podendo alcançar um total de 20,5% de dedução da renda bruta anual.
Onde encontrar descontos válidos no Imposto de Renda
Além das contribuições previdenciárias, existem outros gastos que podem contribuir para a sua estratégia de dedução, incluindo:
- Educação: limite de R$ 3.561,50 por dependente ao ano.
- Despesas médicas: sem limite de dedução, abrangendo uma vasta categoria de gastos na área da saúde.
- Contribuições para PGBL: limitado a 12% da renda bruta total.
- Dependentes: dedução de R$ 2.275,08 por dependente.
- Doações: até 6% do imposto devido pode ser abatido por doações a entidades filantrópicas.
Quem deve declarar em 2024?
A obrigação da declaração se estende até 31 de maio e abarca um amplo espectro de contribuintes, principalmente aqueles:
Com rendimentos tributáveis superiores a R$ 30.639,90.
Com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil.
Que obtiveram ganho de capital ou realizaram operações em Bolsas de Valores.
Equipado com essas informações, o desafio da declaração do Imposto de Renda se torna menos intimidador.
Utilizar inteligentemente as deduções disponíveis pode não só reduzir o montante devido como potencialmente aumentar sua restituição.
A organização prévia e um bom planejamento são essenciais para assegurar que você faça o máximo proveito dessas oportunidades, caminhando com confiança através do período de declaração.
Restituição do Imposto de Renda é a chave para descontos
A restituição do IRPF ocorre quando o valor do imposto de renda pago ao longo do ano é superior ao valor devido calculado na declaração anual.
Nesse caso, a Receita Federal devolve a diferença ao contribuinte, o que basicamente é visto como um desconto no pagamento.
A restituição é feita em lotes, seguindo um cronograma anual, e depositada diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte na declaração.
Como evitar cair na malha fina do Imposto de Renda?
Para evitar cair na malha fina, certifique-se de declarar todos os seus rendimentos corretamente, incluindo salários, aluguéis e investimentos.
Mantenha rigor na organização de documentos que comprovem as informações declaradas, como recibos médicos e comprovantes de educação.
Verifique a exatidão das informações pessoais, como CPF e dados bancários. Não omita rendimentos, mesmo que isentos ou não tributáveis.
Declare corretamente os bens e direitos, incluindo alterações de valor. Por fim, revisar cuidadosamente a declaração antes de enviá-la pode salvar você de erros simples que levam à malha fina.
Fontes:
