O movimento sindical, do qual participamos, entregou nesta terça-feira (29/04/25) aos presidentes dos Três Poderes os temas prioritários para os trabalhadores em 2025 e nos próximos anos. Foram produzidos três documentos: a Pauta da Classe Trabalhadora, que será entregue ao presidente Lula, a Agenda Legislativa, direcionada aos presidentes Davi Alcolumbre (Senado) e Hugo Motta (Câmara), e a Agenda Judiciária, apresentada ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.
Os documentos foram debatidos durante a Plenária da Classe Trabalhadora, realizada na manhã desta terça com falas dos presidentes das centrais e dos ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio Macêdo (Secretária-geral da Presidência da República) e a participação de sindicatos de todo o país. Eles serão entregues aos presidentes dos Poderes à tarde, após uma marcha que seguirá até a Esplanada.
A Pauta da Classe Trabalhadora foi elaborada pelas centrais sindicais de forma conjunta para orientar mobilizações, negociações e atuações institucionais, e busca unificar e fortalecer a luta em torno destes temas.
Dentre as 26 prioridades que serão apresentadas a Lula, estão:
– A redução da jornada de trabalho;
– Fim da escala 6×1;
– Regulamentação da Convenção 151 da OIT;
– Retomar a Política de Valorização do Salário Mínimo em sua totalidade, sem as limitações atreladas ao arcabouço fiscal;
– Aprovar projeto que corrige a tabela do Imposto de Renda;
– Isenção de IR sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
– Desenvolver iniciativas estratégicas para a redução da taxa de juros;
– Fortalecer a agricultura familiar.
Em sua fala na Plenária, o presidente da CSB, Antonio Neto, destacou a redução da jornada de trabalho – pauta histórica da CSB -, o fim da escala 6×1, a correção da tabela do Imposto de Renda e a isenção de imposto sobre a PLR, pauta com a qual o presidente Lula assumiu compromisso após ter o assunto apresentado a ele por Neto.
“É bom lembrar também que nós queremos que o presidente isente de pagar Imposto de Renda na PLR. Se o patrão não paga Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, por que os trabalhadores têm que pagar imposto sobre a PLR?”, questionou Neto. “Apresentamos aqui a pauta da classe trabalhadora, e juntos, unidos e organizados, com todas as centrais, com o movimento sindical por todo o Brasil, nós vamos virar esse jogo. Nós já fechamos a porta do inferno, mas ainda tem muita alma penada solta por aí”, finalizou.
Conheça a integra dos documentos acessando os links abaixo:
Informações da Imprensa CSB